BERNA, 29 de mar de 2019 às 06:00
O Bispo de Sion e responsável pela pastoral dos migrantes na Conferência Episcopal da Suíça (CES), Dom Jean-Marie Lovey, assegurou que diante da grande porcentagem de migrantes no país, o cuidado pastoral para com eles representa uma “grande oportunidade” para a Igreja.
"Se somos capazes de intensificar a convivência entre fiéis locais e migrantes e fazer com que essa experiência seja gratificante, o cuidado pastoral dos migrantes representa uma grande oportunidade para a Igreja Católica na Suíça”, disse o Bispo ao comentar o relatório intitulado "Cuidado pastoral dos migrantes na Suíça", publicado na segunda-feira, 25 de março, pela CES e pela Conferência Central Católica Romana da Suíça (RKZ).
"A participação de muitos migrantes na vida eclesial contribui em grande medida para estimular e diversificar a Igreja universal", acrescentou.
O site Kath.ch publicou o documento que informa que aproximadamente um terço dos membros da Igreja Católica na Suíça vêm da migração e que há cerca de 110 missões ou pastorais que fornecem assistência pastoral para eles.
Cerca lta de 21 mil missas são celebradas durante o ano em mais de 20 idiomas e ritos diferentes.
"A Igreja Católica está marcada pelo selo da diversidade. Todos os católicos batizados fazem parte dela em igualdade. A pastoral dos migrantes é um componente fundamental da Igreja Católica. Uma abordagem lúcida do cuidado pastoral com os migrantes oferece a possibilidade de sermos mais conscientes da convivência entre os fiéis e fortalecê-la, assim como promover a convivência baseada no respeito mútuo e na abertura”, assegura o relatório.
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O resultado da análise argumenta que "é necessária uma mudança, que já está parcialmente em andamento, passando de uma visão centrada nos problemas para um enfoque dirigido às oportunidades".
"Isso permitiria não levar em consideração apenas a diversidade linguística, mas também a diversidade das realidades da vida, cultura e tradições. Ao mesmo tempo, ofereceria a vantagem de reforçar a consciência de pertencer à mesma Igreja em todo o mundo", acrescenta o relatório.
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— ACI Digital (@acidigital) 19 de março de 2019